MITOS ISLÂMICOS

domingo, 25 de dezembro de 2011

MITO: Maomé foi um guerreiro bravo que dependeu da protecção de Alá

O culto de personalidade dirigido a Maomé é tão forte que os maometanos nem notam a contradição entre as palavras e os actos do seu "profeta".

Há muitos sítios onde Maomé alega que ele confia no seu deus Alá para o proteger.

Ó Mensageiro, proclama o que te foi revelado por teu Senhor, porque se não o fizeres, não terás cumprido a Sua Missão. Deus te protegerá dos homens, porque Deus não ilumina os incrédulos. (Alcorão 5:67, e vêr também 8:30)

Não é dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus (Alcorão 3:145)
Paralelamente, Maomé encorajou os seus soldados a acreditar que estarão a salvo mesmo que sejam descuidados numa batalha:
[Auf bin Harith perguntou] “Ó apóstolo de Alá, o que é que faz com que Alá sorria de alegria perante o seu servo? Ele [Maomé] respondeu: Quando ele mergulha para o meio da batalha sem armadura. (Ibn Ishaq/Hisham 445)
Sem surpresa alguma, Auf acreditou no "conselho" de Maomé e fez isso mesmo: envolveu-se numa batalha sem se proteger:

Auf tirou a armadura que estava sobre ele, e lançou-a para longe de si; então ele pegou na sua espada e lutou com o inimigo até ser morto. (Ibn Ishaq/Hisham 445)
O destino de Auf durante a Batalha de Badr deve ter causado uma impressão muito forte em Maomé visto que na batalha seguinte, Maomé usou duas camadas de armadura protectora! (Ibn Ishaq/Hisham 560)

Outras partes da Batalha de Uhud parecem suportar a noção de que Maomé estava com dúvidas em relação à habilidade do seu deus Alá de enviar os seus anjos para o proteger. Não só ele se posicionou bem na retaguarda do seu exército, como se certificou de estar rodeado de guarda-costas.

Esta estratégia, na verdade, correu mal visto que o inimigo inesperadamente flanqueou os muçulmanos e avançou directamente para a sua área. Os anjos fizeram-se notar pela sua ausência e como resultado, Maomé, desesperado para salvar a sua pele, começou a vender a ideia do paraíso aos homens à sua volta em troca pelas suas vidas:

Foi reportado segundo a autoridade de Anas b. Malik que (quando o inimigo começou a ficar por cima ) na Batalha de Uhud, o mensageiro de Alá (que a paz esteja com ele) ficou com apenas 7 homens dos Ansar e 2 da tribo dos Quraish.

Quando o inimigo avançou rumo a ele e o sobrepujou, ele disse: "Quem desviá-los de nós irá obter o Paraíso ou será o meu Companheiro no Paraíso."

Um dos homens entre os Ansar avançou e lutou (o inimigo) até que foi morto.

Quando o inimigo avançou e sobrepujou-o outra vez. ele repetiu as palavras: "Quem desviá-los de nós irá obter o Paraíso ou será o meu Companheiro no Paraíso." Outro dos homens dos Ansar chegou-se à frente e lutou até que foi morto.

Isto repetiu-se até que os 7 Ansar foram mortos (um a seguir ao outro). (Muslim 19:4413)

Como se vê pela passagem, e tendo como base a promessa de que seriam seus "companheiros no paraíso", 7 homens avançaram, um após outro, para defenderem Maomé. (Nenhum deles aparentemente questionou Maomé do porquê ele estar tão ansioso em evitar um além tão maravilhoso).

Um homem chamado Abu Dujana fez do seu corpo um escudo para o apóstolo (Ibn Ishaq/Hisham 573). Segundo o relato, as suas costas foram trespassadas por várias setas até que ele caiu e morreu.

Enquanto isso, Maomé conseguiu fugir da batalha para o conforto duma montanha próxima.

O apóstolo dirigiu-se a uma montanha com o propósito de subi-la. Como ele se havia tornado pesado com à idade, e como tinha posto sobre si duas camadas armaduras protectoras, quando ele tentou ficar de pé não conseguiu. Talha ficou por trás dele e empurrou-o até que ele se acomodou confortavelmente na montanha. (Ibn Ishaq/Hisham 577)

Como seria de esperar, os momentos que se seguiram à Batalha de Uhud foram um bocado embaraçosos para o auto-proclamado "profeta". Muitos maometanos haviam sido mortos e mais tarde os seus corpos haviam sido mutilados.

O próprio Maomé, o apóstolo do "poderoso Alá", havia sido ferido na cara com uma pedra atirada contra si. Isto provavelmente aconteceu durante um dos momentos em que ele, por detrás dos seus guarda-costas, espreitava por um lugar para onde fugir.

A princípio Maomé pareceu reconquistar a confiança do seu povo com uma arrogante história militar usada como forma de desviar a atenção das pessoas da sua lesão facial. Ele alegou que tinha "morto" o homem que lhe tinha ferido com a pedra:

[Maomé] usou água para lavar o sangue da sua cara e enquanto ele fazia isto, disse: "A ira de Alá é feroz contra ele que fez com que a cara de seu profeta sangrasse."
(Ibn Ishaq/Hisham 576).

Maomé impediu também que os mortos fossem trazidos a Medina para serem lá enterrados visto que isto aprofundaria a humilhação da sua periclitante religião e fragilizaria a confiança que as pessoas tinham nele. (Ibn Ishaq/Hisham 586).

O que se seguiu a isto foi uma série de desculpas como forma de explicar a derrota de Uhud - detalhada na terceira sura. A mais fraca das desculpas oferecidas foi a de que a derrocada ter sido um "teste" para que "Alá pudesse saber quais eram os que acreditavam" (3:140).

Provavelmente alguém lhe fez a pergunta óbvia em como é que um omnisciente Alá foi incapaz de saber quem é que realmente acreditava. Isto inspirou mais um rol de desculpas adicionais.

A tentativa seguinte de Maomé foi a de culpar os "hipócritas" que falharam ao não o acompanharem para a batalha (3:167). Mas isto também se verificou na Batalha de Badr onde os maometanos foram vitoriosos graças aos anjos de Alá (visíveis apenas por Maomé, claro).

Porque é que desta vez os anjos não vieram em seu socorro?

Finalmente, Maomé pura e simplesmente identificou o pecado do seu povo como a causa da derrota e declarou que eles deveriam implorar pelo seu perdão. Supostamente eles não só o haviam "forçado" para uma batalha que ele não desejava, como haviam lutado de forma muito pobre, chegando ao ponto de "abandonarem o mensageiro" (3:153) cuja presença havia sido uma bênção de Alá.

Claramente os outros haviam desiludido Maomé, mas ele e Alá comprometiam-se a ser magnânimos se os outros reconhecessem o seu erro. (3:152). Para não deixar pontas soltas, ele disse também que o diabo os havia levado a agir de forma como haviam agido (3:155).

O mestre de psicologia eventualmente reconquistou a confiança do seu povo, particularmente depois de uma série assaltos às caravanas dos habitantes de Meca - que garantiram um fluir de mercadoria roubada para a comunidade.

O sicofantismo muçulmano mantém até hoje. Compare-se a descrição histórica do desespero de Maomé, e a sua fuga, com o comentário do século 20 levado a cabo pelo tradutor Yusuf Ali. Este é um exemplo hilariante da ideologia a ser colocada acima das evidências.

Não houve derrota . . . . Se não fosse a sua [Maomé] firmeza, coragem e tranquilidade, tudo estaria perdido. (Yusuf Ali margin note #442).
Sem dúvida. O facto dos testemunhos mais próximos do evento afirmarem que Maomé teve que fugir em desespero de causa deve ser um erro histórico. De facto, parece que Maomé perdeu a fé na "protecção de Alá".

Pior do que isso, ele imortalizou a obrigação do seu povo em protegê-lo com as suas armas, mesmo que as tivessem que as levar quando ele fosse à mesquita:

Quando estiveres entre eles e os convocares a observarem a oração (ó Mensageiro), que uma parte deles tome de suas armas e a pratique contigo; e, quando se prostrarem, que a outra se poste na retaguarda; ao concluírem, que se retire e se ponha de guarda e suceda-lhe a parte que não tiver orado, ainda, e que reze contigo.

Que não precavenham e levem suas armas, porque os incrédulos ansiarão para que negligencieis as vossas armas e provisões, a fim de vos atacarem de surpresa. Tampouco sereis recriminados se depuserdes as armas quando a chuva a isso vos obriga, ou estiverdes enfermos; mas tomai vossas precauções. Sem dúvida, Deus destina aos incrédulos um castigo ignominioso." (Alcorão 4:102)

Embora faça parte da "eterna palavra de Alá" para os homens, estas instruções em torno da segurança pessoal de Maomé não possuem qualquer tipo de relevância para os dias de hoje - excepto para encorajar os maometanos actuais a esconder armas nas mesquitas (coisa que eles fazem frequentemente) e planear ataques terroristas nas mesquitas (outra coisa que eles também fazem com insistência).

Por fim, há evidências muito fortes de que Maomé morreu como consequência de ter sido envenenado por uma mulher Judia - ou pelo menos ele pensava assim. A sua morte não foi nada agradável ou pacífica. Segundo o seu biógrafo, "ele sofreu muitas dores" (Ibn Ishaq/Hisham 1006).

Talvez um dos motivos que leve a que os maometanos actuais rejeitem este incidente seja o de contradizer a noção da "protecção divina" que Maomé alegou ter. Mas até o Alcorão demonstra que o "apóstolo de Alá" teve que colocar de parte a noção da "protecção de Alá" e arranjar um corpo de segurança mais humano.

Se o Alcorão diz isto, então os maometanos actuais têm que rejeitar a noção de que Maomé dependia exclusivamente de protecção divina (ou angelical).

Fonte

. . . . .

Mais mitos em torno de Maomé.

2 comentários:

  1. Mais um mito a ser analisado:

    Algumas considerações interessantes acerca da tradição islâmica sobre Jerusalém.
    Segundo a sura Al Isra Maomé foi transportado durante e noite para “a mais distante mesquita”, sua localização exata não é especificada e daí se diz que seria em Jerusalém. Acontece, porém, que Maomé morreu no ano de 632 e Jerusalém só foi conquistada pelos muçulmanos em 638.
    Considerando que sua viagem não foi, e isso não é dito, uma viagem no tempo, ele jamais poderia ter ascendido aos céus de uma mesquita em Jerusalém uma vez que a cidade se encontrava sob domínio bizantino e a atual mesquita Al Aqsa não era uma mesquita e sim uma basílica bizantina.
    Mas, claro, isso para quem quer confundir tudo não tem a mínima importância...

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