MITOS ISLÂMICOS

segunda-feira, 12 de março de 2012

MITO: As guerras de Maomé foram em legítima defesa

O mito de que no islão a guerra só se justifica em casos de legítima defesa é refutado pelos eventos em torno da Batalha de Badr, onde Maomé enviou os seus homens para atacar as caravanas e deliberadamente provocar uma batalha com o exército defensivo que veio de Meca.

O argumento em favor da sanção que Maomé deu à guerra ofensiva é também suportado pelo destino das 3 tribos judaicas de Medina (Banu Qaynuqa ,Banu Nadir, Banu Qurayza). Estas inocentes tribos - que viviam em Medina antes da chegada de Maomé - foram destruídas pelos muçulmanos por rejeitarem os delírios de Maomé em torno do seu alegado papel de "profeta" - e também porque Maomé queria ficar com as suas posses.

Consideremos o destino da tribo árabe Banu Mustaliq:

O profeta havia atacado a tribo Bani Mustaliq subitamente - e sem aviso prévio - enquanto eles se encontravam descuidados e o seu gado se encontrava a beber água nas fontes locais. Os seus homens de guerra foram mortos e as suas mulheres e crianças levadas como cativas.
(Bukhari 46:717)

Embora haja testemunhos fiáveis nas Hadiths e nas Siras que falam do gado dos Mustaliq, nenhum deles refere algum esforço por parte de Maomé em fazer paz com eles. Depois deste incidente, e depois de terem assassinado os homens, os soldados de Maomé abusaram sexualmente das mulheres da tribo com o conhecimento do "profeta" (Sahih Muslim 3371).

Pergunta para os maometanos: o que é que violar mulheres tem a ver com a "legítima defesa"?

Em muitas situações, Maomé levou a cabo guerras apenas com o propósito de se vingar, como foi o caso do ataque aos líbios numa altura em que estes não se encontravam preparados e a sua única forma de sobrevivência foi a fuga para os montes (Ibn Ishaq/Hisham 718).

Maomé atacou também o povo de Taif mal teve oportunidade como forma de se vingar pelo facto eles o terem rejeitado como "profeta" (Ibn Ishaq/Hisham 280 & 872).

Também como forma de refutar a noção de que Maomé apenas levou a cabo guerras em legítima defesa, temos a descrição do seu primeiro ataque aos Cristãos. Não havia razão alguma que o motivasse a enviar um exército até Muta - Síria - onde ele deu de caras com um desastre às mãos dos Bizantinos (Ibn Ishaq/Hisham 791).

Perto do fim da sua vida, o falso profeta Maomé levou a cabo investidas militares apenas com o propósito de propagar o domínio islâmico. Ele sabia que algumas cidades ofereceriam resistência enquanto que outras não, e como tal, ele deixou instruções em torno da forma de lidar com os resistentes:

O mensageiro de Alá (que a paz esteja com ele) disse:

"Quando chegarem a uma povoação (que se tenha rendido sem qualquer tipo de guerra formal) e ficarem por lá, vocês tem direito a uma porção (que será em forma de recompensa) das propriedades obtidas. Se a povoação desobedecer a Alá e ao seu mensageiro (e lutar contra os muçulmanos), um quinto do espólio apreendido por lá é para Alá e o seu mensageiro e o resto é para vocês."

(Sahih Muslim 4346)

Como se pode ver, aqueles que não se encontravam em guerra com os maometanos não só eram de qualquer das formas subjugados, como viam as suas posses roubadas e entregues a "Alá e ao seu mensageiro".

As campanhas militares tendo em vista o alargamento do domínio islâmico incluíram os ataques a Tabuk, que foi a segunda incursão até ao território Cristão da Síria, e onde Maomé forçou a população local a pagar-lhe tributo depois de ter emboscado e assassinado civis locais como forma de assegurar a sua autoridade (Ibn Ishaq/Hisham 903).

Outro exemplo é o mandato "convertam-se ou morram" dado à tribo árabe Banu al-Harith:

Foi então que o apóstolo enviou Khalid bin Walid . . . à tribo Banu al-Harith e ordenou-o a convidá-los ao islão 3 dias antes de os atacar. Se eles aceitassem, então ele (Khalid) deveria aceitar isso da parte deles, mas se eles recusassem, ele deveria lutar contra eles.

Então Khalid partiu e veio até eles. Depois enviou homens em todas as direcções e convidou-os a aceitarem o islão dizendo: "Se aceitarem o islão, ficarão a salvo".

Então os homens aceitaram o islão à medida que foram convidados.

(Ibn Ishaq/Hisham 959)

Obviamente que a legítima defesa não foi um factor importante em nenhum destes casos, embora os maometanos contemporâneos sejam susceptíveis de embelezar o registo inserindo detalhas não mencionados. Tal como na captura de Meca (630), os maometanos claramente tinham superioridade militar e o alvo da sua agressão não tinha capacidade para resistir os invasores.

De facto, a primeira parte da sura 9, o capítulo mais bélico do Alcorão, foi revelada pouco depois dos maometanos terem estabelecido domínio militar sobre Meca. Consideremos um dos versos mais violentos:

Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo. (9:5)
As palavras "quando os meses sagrados houverem transcorrido" retiram a possibilidade desta guerra ter sido em legítima defesa. Os muçulmanos haviam já recebido a "autorização de Alá" para lutarem durante os meses sagrados, e é muito pouco provável que eles tenham sido atacados durante os 4 meses sagrados sem retaliarem.

O facto deles não estarem a ser atacados é consistente com o contexto histórico, onde o período do Haj era tradicionalmente um tempo de paz e tolerância por toda a Arábia.

Embora não estivessem a ser atacados, Maomé ordenou os seus homens que perseguissem e matassem os pagãos logo após o Haj. Os pagãos que concordassem em tornarem-se maometanos (isto é, practicar os pilares do islão, zakat e salat), teriam a permissão de continuar a viver depois da sua "conversão".

O verso 9:29 oferece uma regra diferente para os Judeus e para os Cristãos, permitindo que eles mantenham a sua fé desde que paguem uma "taxa de protecção" aos muçulmanos e reconheçam a "inferioridade" da sua fé. Caso eles oferecessem algum tipo de resistência, eles deveriam ser mortos.

Um dos exemplos melhor documentados do espírito agressor dos muçulmanos durante a vida de Maomé é o ataque à pacífica comunidade judaica de Khaybar. Isto ocorreu depois do tratado de Hudaibiya entre os muçulmanos e os habitantes de Meca, onde um período de paz entre os dois grupos foi acordado.

O tratado foi controverso entre os maometanos visto que, não só contradizia a ordem prévia de Alá de "expulsar" os habitantes de Meca à força (2:191), mas também porque Maomé concordou em não ser reconhecido como profeta no documento (Muslim 4401).

Ou seja, Maomé vendeu o seu estatuto de "profeta" por um período de paz com os seus inimigos militantes. Isto demonstra de forma cabal que Maomé sabia que ele era um falso profeta, visto que se ele realmente estivesse ao serviço do Deus Verdadeiro, nunca poria em causa o estatuto que Deus lhe havia conferido.

O Sagrado Profeta Elias enfrentou sozinho mais de 400 "profetas" de Baal mas não teve problemas em se identificar como Profeta do Deus de Israel:

Então disse Elias ao povo: Eu, só, fiquei, por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens
1 Reis 18:22

Maomé, que supostamente seguia a minha linha profética de Elias, e rodeado por centenas de homens dispostos a lutar e morrer por si, recusou-se a qualificar-se com um título que supostamente lhe havia sido dado por Deus.

Caro amigo muçulmano: é esta a forma que um genuíno profeta age? Não é este o sinal óbvio que Maomé sabia que a sua carreira profética era uma farsa? Desde quando é que um profeta de Deus, ao serviço da Maior Força que existe no Universo, se recusa a identificar como tal como forma de manter a paz com os pagãos? Quando Moisés se apresentou perante o Faraó, recusou-se a apresentar-se como profeta? Quando Eliseu, Jeremias e Amós se apresentaram perante autoridades religiosas e militares (sozinhos), perverteram eles o seu chamado ou foram fiéis a ele, mesmo que isso significasse a sua morte?

Isto é algo que os muçulmanos têm que pensar e considerar.

. . . .

Continuando:

Após negar ser um profeta e fazer um acordo humilhante com os pagãos, Maomé decidiu que seria prudente atacar os judeus de Khaybar como forma de readquirir a confiança dos seus homens e aplacar os murmúrios (que entretanto se estavam a gerar) com uma vitória militar sobre os frágeis judeus de Khaybar e a consequente captura dos seus bens e das suas crianças e mulheres.

Isto é devastadoramente embaraçoso para os apologistas islâmicos actuais quando eles tentam explicar como é uma tribo agrícola minúscula constituía uma "ameaça" para os muçulmanos.

Infelizmente para os maometanos actuais, não só não há qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os muçulmanos estavam sob qualquer tipo de ataque por parte dos judeus de Khaybar, como há pelo menos 3 referências históricas que contradizem qualquer tipo de alegações de "legítima defesa" da parte de Maomé.

A primeira é a descrição do ataque feita por Ibn Ishaq/Hisham:

Encontramos os trabalhadores de Khaybar saindo de manhã com os seus sacos e as suas enxadas. Quando eles viram o apóstolo e o seu exército gritaram "Maomé e a sua força!", largaram tudo e fugiram . . . . O apóstolo apoderou-se das suas propriedades, uma de cada vez . . .
(Ibn Ishaq/Hisham 757)

Os judeus de Khaybar não estavam a atacar Maomé. Eles inocentemente levavam a sua vida agrícola nem sabendo que era suposto eles estarem em guerra com o maometanos. Isto é confirmado no mesmo texto mais à frente:

Quando o apóstolo atacava uma povoação, ele esperava até a manhã. Se ele ouvisse o chamamento para as rezas matinais, ele esperava; se ele não ouvisse, ele atacava. Chegamos a Khaybar de noite e o apóstolo passou a noite por lá; quando a manhã chegou, ele não ouviu o chamamento para as rezas e como tal, ele cavalgou em direcção a eles, e nós fomos com ele.

(Ibn Ishaq/Hisham 757)

Maomé atacou a tribo apenas depois de ter esperado para ver se eles emitiam o chamado para as rezas matinais. Isto seria irrelevante se ambos os grupos já se encontrassem em guerra. Isto confirma que Maomé atacou o judeus de Kahybar por motivos outros que não os de legítima defesa.

Provavelmente a melhor evidência de que Maomé não agia em legítima defesa é o facto do seu próprio povo não ter entendido o porquê deles estarem a marchar para uma guerra. O seu genro, que estava a cargo da expedição militar, havia perguntado por algum tipo de justificação:

O mensageiro de Alá chamou por Ali e disse: "Avança e não pares até que Alá de conceda a vitória."

Ali avançou um bocado, parou . . . . e perguntou em voz alta: "Com que justificação devo eu lutar contra este povo?"

O profeta respondeu então: "Luta contra eles até que eles testemunhem que não há deus sem ser Alá e que Maomé é o seu mensageiro."

(Sahih Muslim 5917)

A questão que Ali fez seria desnecessária se os muçulmanos já estivessem sob ataque por parte da tribo de Khaybar. Tal como os escritos muçulmanos demonstram, o motivo do ataque foi 100% imperialista e supremacista. O seu propósito foi só o de levar a tribo a aceitar a alegada superioridade da fé islâmica.

Maomé facilmente capturou Khaybar e dividiu o espólio. O profeta torturou o tesoureiro da comunidade como forma de extrair informação dele, e mais tarde mandou-o matar (Ibn Ishaq/Hisham 764). Depois disto, Maomé ficou com a viúva do homem morto como sua mulher, Saffiya, e "consumou" o "casamento" nessa mesma noite - no mesmo dia em que matou o seu marido.

Os judeus que sobreviveram à invasão islâmica receberam permissão para ficar nas suas terras desde que dessem aos maometanos uma parte substancial das suas colheitas.

Conclusão:

A regra da guerra ofensiva foi estabelecida por Maomé como forma legítima de alargar o domínio islâmico. Os maometanos actuais que citam o seu exemplo para avançar com o maometanismo no ocidente estão a agir de acordo com o que a sua fé ensina.

Isto é muito importante de se levar em conta sempre que ouvimos ou lemos um apologista maometano a afirmar que o islão "propagou-se pacificamente".

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